O professor cearense tem o sexto pior salário de início de carreira do país. É o que revela a “Análise Comparativa Salarial dos Professores da Rede Estadual no Brasil”, realizada no início de setembro, por uma parceria entre o Sindicato Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais do Ceará (Apeoc), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O levantamento compara as remunerações de 25 Estados e do Distrito Federal. No ranking dos mais baixos salários, levando em consideração apenas os Estados nordestinos, o Ceará ocupa a quarta posição, ganhando da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. Docentes do Piauí, de Sergipe, de Alagoas e da Bahia também estão em melhores condições salariais se comparados aos do Ceará. No Maranhão, por sua vez, o professor tem salário de R$ 2.810,36 – ganha mais do que o dobro do que recebe o profissional do Ceará.
Enquanto no Distrito Federal o professor de nível médio em início de carreira ganha R$ 3.227,87 por 40 horas semanais trabalhadas, o cearense recebe R$ 1.327,66. A diferença é de 143,12%.
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