Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 10% da população adulta sofre de doença renal, com 87 mil pessoas em diálise e 40 mil transplantados no país. A hipertensão e o diabetes são os principais fatores de risco - 36% dos pacientes são hipertensos e 25% sofrem de diabetes.
Nos últimos quatro anos, o número de diabéticos no País dobrou, e hoje existem cerca de 10 milhões de pessoas com a doença, com 16% delas apresentando doença renal crônica, um problema de saúde pública nacional, e que tem taxa de mortalidade superior ao câncer de mama e cólo de útero.
Pesquisas apontam que 70% dos diabéticos não fazem controle da doença. Além disso, 35% da população adulta brasileira é hipertensa e apenas 6,5% desse contingente tem a pressão arterial controlada. E isso é preocupante, pois está intimamente associado ao crescimento do número de casos da doença renal crônica.
Quando o rim, que é o órgão responsável por uma série de funções, como a limpeza e filtragem do sangue, perde a função, o indivíduo é encaminhado à diálise ou até mesmo para o transplante, conforme o caso.
Quando detectada precocemente, a doença renal pode ser curada ou ser controlada de forma muito mais eficaz. Por ser uma doença silenciosa, é necessário que a população se habitue a fazer, anualmente, o exame de dosagem de creatinina, para estimar a capacidade de filtragem do rim, que pode determinar se há déficit de funcionamento desse órgão.
Para prevenir a doença, os fatores de risco - incluindo obesidade, diabetes e hipertensão - devem ser controlados, além de ser recomendado uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas.
Da redação do iguatunoticias
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