Professores contestam decisão do Tribunal de Justiça


Um grupo professores da rede estadual de ensino foi ao Tribunal de Justiça (TJ-CE), na tarde de ontem, para apresentar os argumentos da categoria para a manutenção da greve. No dia 26 de agosto, o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, em resposta a requerimento do Governo do Estado, determinou a suspensão da greve e estabeleceu multa de R$ 10 mil ao Sindicado dos Professores e Servidores do Estado do Ceará (Apeoc) para cada dia de descumprimento da decisão judicial. A Apeoc recorreu, pedindo a reversão da decisão.


Mesmo sendo notificados para que retornassem às aulas no dia 1 de setembro, os professores decidiram, no dia 6, continuar em greve. Para o presidente do sindicato Apeoc, Anísio Melo, os argumentos apresentados pelo desembargador “são muito frágeis” e tem caráter “político”. “Nosso movimento é legítimo”, disse. Os professores, em greve desde o início do semestre letivo, reivindicam a aplicação do piso salarial e a sua repercussão na carreira.

Na decisão, o desembargador alegou, entre outros motivos, que não foram frustradas as negociações com o Governo do Estado para que fosse iniciada a greve. Por isso, diz na decisão, a greve segue em “aparente ilegalidade”. Por meio da assessoria, a Secretaria da Educação do Ceará informou que irá cumprir a ordem judicial.

O Povo

Luiz Vasconcelos

O redator do blog tem formação acadêmica pela Universidade Estadual do Ceará na área de Pedagogia, no entanto, tem grande predileção pelo jornalismo.

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