O candidato derrotado nas eleições municipais de Fortaleza, Elmano de Freitas (PT), disse que a coligação "Para cuidar das pessoas" vai entrar com ação judicial eleitoral pedindo a anulação dos votos do prefeito eleito, Roberto Cláudio (PSB) por conta de possíveis irregularidades que ocorreram no pleito de domingo passado.
Na tarde de ontem, representantes do PV, PTdoB, PR e PT, que apoiaram a candidatura petista para a Prefeitura, estiveram reunidos para comunicar à imprensa que dará prosseguimento ao trabalho de reunir as denúncias que deverão ser apresentadas à Justiça Eleitoral, na próxima semana.
Segundo Elmano de Freitas, a coligação quer que os votos dados ao candidato Roberto Cláudio não sejam considerados e com isso, que ele não passe a exercer o mandato, pois segundo disse, houve compra de votos durante o pleito de forma "muito expressiva". "Estamos claramente convencidos de que isso aconteceu, distorcendo totalmente o processo eleitoral", reclamou.
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Conforme informou, a coligação irá entrar com uma investigação judicial eleitoral até a expedição do diploma do prefeito eleito, e, em seguida, com recurso contra a posse do novo gestor. Na próxima semana, os aliados de Elmano de Freitas irão reunir a imprensa, mais uma vez, para apresentar a as provas que eles já têm, e, em seguida, ao Poder Judiciário.
"A coligação que se diz vitoriosa, retirou o voto à força". A família trouxe todas as práticas de compra de votos de sua oligarquia, atacou o candidato derrotado, informando ainda que a executiva municipal do PT, irá se reunir na manhã de hoje, para decidir qual posicionamento político irá tomar quanto à próxima gestão.
Elmano de Freitas deixou claro que não existe qualquer possibilidade de o PT marchar junto com Roberto Cláudio durante sua gestão. "Eu particularmente, tenho a convicção de que nós não temos a menor condição de qualquer composição com um candidato que se elege num processo que estamos afirmando de maneira condenável. Isso é da nossa parte uma postura ética e não podemos transigir de nossa postura ética.
Fonte: Diário do Nordeste
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